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sábado, dezembro 27, 2008

Dez Coisas que Levei Anos para Aprender

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Luís Fernando Veríssimo
FELIZ NATAL!!!
*Lionês Araújo dos Santos é Mestrando em Estudos de Comunicação e Cultura Contemporânea – ECCO pela UFMT e bolsista da CAPES. Blog: http://www.ciberfuturo.blogspot.com/

quarta-feira, dezembro 17, 2008

O torcedor são-paulino e a PM/DF

O SARGENTO DA PM/DF, O TENENTE DO EXÉRCITO E OS MALSINADOS TORTURADORES.

Ternuma Regional Brasilia
Gen Bda R1 Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira

Um jovem torcedor do São Paulo Futebol Clube está entre a vida e a morte num Hospital de Brasília. Sua desdita à entrada do Estádio "Bezerrão" foi filmada para comprovar uma coleção infindável de erros perpetrados pela desastrosa ação da Polícia Militar do DF, a mais bem remunerada do País. A perseguição que um possesso Policial Militar empreende para deter o jovem é grotesca, animalesca e boçal. Arma em punho, o Agente, em desabalada carreira, persegue o desditado torcedor por um longo trecho.A arma em riste é apontada todo o tempo para a cabeça do fujão. Depois, a coronhada nas costas e, pasmem o inexplicável (?) estampido. Aos pasmos, lembramos que para a realização do infeliz disparo, a arma precisava estar alimentada, estava. Precisava estar carregada, estava. Precisava estar destravada, estava.Sem críticas à Corporação Policial, observamos que ela blindou seu integrante com singular rapidez. Choveram elogios ao Sargento, sem reparos na carreira, com diversos cursos, com experiência, bem capacitado ao exercício de sua profissão (ainda bem) etc.Em uníssono, a vetusta entidade corporativa pôs-se em guarda. Ao invés de execrar seu incompetente membro, deu-lhe transparente suporte. À ineficiência, denominada de "infeliz ação". Ao fatídico disparo considerou-se como "artes do oficio" (ou do demônio, como queiram). Enfim, uma lamentável fatalidade.O graduado, com espantosa presteza, representado por competente advogada que no dia seguinte em noticiário televisivo do horário nobre saiu em sua defesa, e, em conseqüência, foi imediatamente solto (ainda está). A Corporação, ciosa com o seu bem-estar apressou-se em proporcionar-lhe intenso suporte psicológico, uma vez que o pobre coitado está com os nervos em frangalhos. Assim, assistimos a uma tenebrosa e inesquecível tragédia. De acordo com a Polícia Militar, o Sargento é tão vitima quanto o desastrado torcedor que fugiu desavergonhadamente.Pobre Sargento.Enquanto isso...O Tenente do Exército, Vinícius Ghidetti que entregou os três marginais de uma favela do Morro da Providência aos seus oponentes de outra, alguns meses atrás, após ser linchado pela mídia e execrado pela opinião pública foi e continua encarcerado.Lembramos que o Oficial, jovem e inexperiente, cumpria no Morro, ao contrário do infausto Sargento, com muitos anos de experiência, uma missão que não lhe era precípua. Atendia, equivocadamente, uma missão claramente policial.Quanto ao Exército, sem a presteza da Polícia Militar, quase em surdina, sem alarde para não ofender a ninguém (Esclarecimento ao Público Interno NR 006 - de 08 de julho de 2008, do Chefe do CCOM SEX), com tímidos e envergonhados gestos acenou estar prestando ao jovem Oficial, algum tipo de apoio.Muitos consideram sensata a atitude da Força Terrestre, inibida pela onda de estudada indignação que tomou conta das nossas Autoridades Governamentais (aqui vai um especial e sonoro "Hurra" para as Organizações e Secretarias de Direitos Humanos), a começar pelo 1º Mandatário. Multiplicaram-se os pedidos de desculpas às mães dos infelizes, inclusive da parte do espaçoso e magnânimo Ministro da Defesa, disposto a minimizar um "lamentável" deslize de uma das Forças Singulares a ele subordinadas, tudo coberto à larga por copiosa imprensa. Conforme comprovado, posteriormente, aquelas chorosas e indignadas senhoras eram detentoras de vasta folha policial. Ao Tenente, sem desculpá-lo, pois cometeu um tremendo erro no exercício de sua missão, e como Comandante cabe-lhe a responsabilidade por seus atos, contudo, prestamos-lhe o nosso apoio e a nossa solidariedade.Da mesma forma, como apoiamos os militares acusados de torturadores, sem culpá-los, pois sabemos que não torturaram e cumpriam a Missão Constitucional de preservar a Lei e a Ordem, e foram incluídos no "índex" da esquerda revanchista, simplesmente, por que tiveram alguma participação no combate ao terrorismo.Ao que tudo indica, o Exército Brasileiro, quando se trata de defender seus integrantes, morre de vergonha!
Brasília, DF, 11 de dezembro de 2008.
*Lionês Araújo dos Santos é Mestrando em Estudos de Comunicação e Cultura Contemporânea – ECCO pela UFMT e bolsista da CAPES. Blog: http://www.ciberfuturo.blogspot.com/

terça-feira, dezembro 09, 2008

Liderança está tão em falta quanto o crédito

1 de Outubro de 2008 - Em 1933, Franklin Roosevelt herdou uma crise econômica. Ele entendeu que sua primeira tarefa era restaurar a confiança, passar às pessoas a percepção de que alguém estava no comando, que algo seria feito.Essa geração de líderes políticos confronta uma situação similar, e, até agora, de forma cabal e catastrófica, eles não conseguiram projetar qualquer percepção de autoridade, dar ao mundo qualquer motivo para acreditar que esse país está sendo governado. Em vez disso, ao rejeitarem o pacote de resgate na segunda-feira, eles tornaram o clima psicológico muito mais grave.Depois de gastar todo seu prestígio com republicanos e democratas, George W. Bush perdeu completamente seu poder de influência. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, é inteligente como financista, mas inepto como legislador. Ele foi avisado sucessivas vezes que os republicanos da Câmara dos Representantes não dariam apoio ao seu projeto de lei, e sua resposta foi cair de joelhos perante a presidente da casa, Nancy Pelosi.Os líderes dos dois partidos na Câmara estavam completamente imersos nas suas próprias negociações, mas ocorreu a qualquer um deles que pode ser difícil aprovar um projeto de lei descrito como uma operação de resgate para Wall Street? Estava o querido da mídia Barney Frank ocupado demais para notar os 95 democratas que se opuseram ao seu projeto de lei? O discurso fervoroso de Pelosi no momento decisivo não matou de verdade esse projeto de lei, mas ela tinha de agir como levantadora de fundos para o Partido Democrata no momento mais importante de sua carreira?E vamos dar o devido reconhecimento a todos os 228 representantes que votaram não - os autores dessa revolta de niilistas. Eles mostraram ao mundo o quanto detestam seus próprios líderes e o conhecimento acumulado pelo Departamento do Tesouro e pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Eles praticaram a ação popular do momento, e se o país entrar num período de profunda recessão, eles terão o tempo livre para ver a opinião pública se voltar contra eles.Os republicanos da Câmara dos Representantes lideraram o caminho e receberão a maior parte da culpa. Tem sido interessante observá-los na missão resoluta de destruir o Partido Republicano. Há não muito tempo, eles lideraram uma cruzada anti-imigração que afastou o apoio dos hispânicos. Daquela vez eles também ouviram as vozes mais clamorosas e iradas do partido, ignorando as complicadas ansiedades que se ocultam nas mentes da maioria dos americanos.Agora eles confundiram mais uma vez o que se diz nos programas de rádio com a realidade. Se a economia entrar em declínio, eles entrarão para a história como os Smoot-Hawleys do século XXI. Com essa votação, eles recebem responsabilidade por essa economia, e serão responsabilizados. Os golpes de curto prazo serão desferidos em John McCain, a pressão de longo prazo será exercida sobre a existência do Partido Republicano, tal como o conhecemos.Tenho conversado com diversos republicanos da Câmara dos Representantes nos últimos dias e causa admiração como a maioria acredita nos princípios do livre mercado. O triste é que ainda pensam que estamos em 1984. Ainda acreditam que a maior ameaça vem do socialismo e do liberalismo estilo Walter Mondale. Parecem não ter notado como os fluxos de capitais globais têm transformado nossa política econômica.Vivemos numa era em que um vasto excesso de capital transborda ao redor do mundo estimulando ciclos de bolhas e estouros de bolhas. Quando o capital inunda um setor ou uma economia, arrasta consigo práticas sóbrias de negócios, e hábitos de disciplina e abnegação. Então os gestores de recursos entram em pânico e o capital é retirado, punindo igualmente os justos e os injustos.O que necessitamos nessa situação é de autoridade. Não a mão pesada da regulamentação governamental, mas a firme e poderosa mão de algumas instituições públicas que podem proteger contra as influências corruptoras do dinheiro fácil e então impedir os contágios destrutivos quando o crédito seca.O plano do Congresso não era o preferido de ninguém, mas era um esforço para afirmar alguma autoridade. Era um esforço para alterar a psicologia dos mercados. As pessoas não confiam nos bancos; os banqueiros não confiam uns nos outros. Era um esforço para resolver a crise de autoridade em Washington. Pelo menos poderia ter estabilizado a situação de modo que as reformas fundamentais da arquitetura financeira do mundo poderiam ser empreendidas posteriormente.Mas os 228 membros da Câmara dos Representantes que votaram não exacerbaram a queda livre psicológica global, e agora temos uma crise de autoridade política além da crise de autoridade financeira.A única coisa a fazer agora é tentar novamente - resgatar o resgate. Não há tempo para encontrar um novo pacote, então o plano do Congresso deve ir novamente a votação amanhã, desta vez com adendos que podem alterar suas perspectivas políticas. Os líderes têm de adicionar provisões para sustentar os preços das residências e ajudar diretamente os detentores de hipotecas. Martin Feldstein e Lawrence Lindsey têm boas propostas do tipo que podem resultar numa coalizão plausível da maioria. Também será bom relaxar as regras de seguro de depósitos.Se isso não ocorrer, o mundo pode se preparar para tempos econômicos duros (os europeus, aparentemente, ainda nem começaram a reconhecer seus títulos de dívidas tóxicos) - mas também tempos políticos duros.O século americano foi criado pela liderança americana, que hoje em dia está mais escassa do que o crédito.
FONTE:
Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 13 - David Brooks - The New York Times.
*Lionês Araújo dos Santos é Mestrando em Estudos de Comunicação e Cultura Contemporânea – ECCO pela UFMT e bolsista da CAPES.
Blog: http://www.ciberfuturo.blogspot.com/